terça-feira, 16 de junho de 2009

Sugestões de estratégias para desenvolver habilidades para pesquisa

• ESTRATÉGIAS para desenvolver competências e habilidades de pesquisa
Inicialmente acreditamos que toda pesquisa, a ser realizada pelo aluno, dever ser direcionada pelo professor, ou seja, uma pesquisa prévia deve ser realizada para que seja indicado aos alunos os melhores sites a serem pesquisados de acordo com o assunto da atividade.
SEGURANÇA:
É fundamental que o laboratório de informática esteja devidamente protegido para evitar vírus que danifiquem software´s e hardware´s, além da instalação de um excelente sistema de segurança para evitar a navegação por sites indevidos.
Os professores envolvidos na elaboração de um projeto de pesquisa na Internet devem priorizar antes de qualquer coisa a SEGURANÇA / PROTEÇÃO.
A partir daí poderemos navegar, com os alunos, sem grandes transtornos quanto ao acesso de sites possivelmente inadequados à educação.
Utilizando os recursos da internet
• Professores escolhem um tema para pesquisa.
• De acordo com a disciplina o professor desenvolve uma atividade que aborde o tema escolhido.
• Os alunos, em grupo, decidem a disciplina que vai pesquisar
• Alunos pesquisam referências bibliográficas, inclusive na internet, o assunto predefinido.
• Após pesquisa, devem elaborar um relatório sobre o assunto pesquisado e transforma-lo em uma home page para publicá-la na Internet.
• No desenvolvimento do trabalho , façam trocas via e-mail´s e /ou bate-papos. Esta é uma oportunidade de praticar a internet de maneira saudável, prazerosa e educativa, utilizando-a como ferramenta de pesquisa e de comunicação.

Fonte: Informática educativa. Disponível em:
http://blog.clickgratis.com.br/midiasjsdativ3/34126/ESTRAT%C9GIAS+para+desenvolver+compet%EAncias+e+habilidades+de+pesquisa.html

Artigo interessante sobre plágio em escolas e universidades

Professora de Berlim caça plágio em escolas e universidades

Debora Weber-Wulff, 'caçadora de plágio eletrônico'

"Copiar e colar" conteúdo da internet é uma técnica cada vez mais usada em escolas e universidades. Punição não assusta plagiadores. DW-WORLD.DE conversou com professora de Berlim especializada na caça de plágio.


No verão de 2001, Debora Weber-Wulff, professora de Mídia e Informática da Universidade de Ciências Aplicadas às áreas de Tecnologia e Economia, de Berlim, ofereceu aos seus alunos a opção de escreverem uma monografia em vez de realizarem uma prova final. Trinta e quatro estudantes optaram por essa alternativa.

Na hora da correção, Weber-Wulff encontrou em 12 trabalhos passagens copiadas literalmente sem menção da fonte. Um dos trabalhos tinha sido completamente copiado da internet, com apenas duas alterações: o nome e o sobrenome do autor. A partir daquele momento, ela decidiu se tornar "caçadora de plágio".

Uma tarefa nada fácil, uma vez que o conceito de plágio é bastante flexível. "Copiar de um só livro é plágio, de dois, é um ensaio, de três, uma compilação, e de quatro, uma dissertação", é uma das definições mais irônicas citadas por Weber-Wulff.

A "caçadora de plágio" costuma comparar o plágio a um homem atingido pela queda de cabelo. "Se ele tem cabelo, está claro que não é careca. Se ele não tem mais qualquer fio de cabelo, é óbvio que é um careca. Sobre todas as fases intermediárias, pode-se discutir."

Não há dados exatos sobre a difusão do plágio nas escolas e universidades alemães. Numa pesquisa realizada pela cientista política Sarah Knoop, na área de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Münster, a maioria dos estudantes entrevistados admitiu já ter "plagiado alguma vez via clique do mouse".

Wikipedia, fonte predileta dos plagiadores

Conteúdos da Wikipedia são muito copiados. No entanto, não há provas de que o problema tenha se agravado com o advento da internet. "É impossível dizer se piorou ou melhorou, porque muitos plágios não são descobertos. Fato é que se tornou mais fácil para nós professores encontrar indícios de plágio. Assim como ficou mais fácil para os estudantes usar um arquivo por 'copy and paste', também nós podemos descobrir rapidamente fontes de plágio via busca no Google", explica Weber-Wulff.

Uma das fontes usadas com maior freqüência pelos plagiadores é a Wikipedia, que, na opinião de Weber-Wulf, não se presta sequer para citações, por não ser científica. Mais interessante do que a Wikipedia, do ponto de vista do plagiador, são bancos de dados que oferecem trabalhos escolares ou monografias completas.

Na internet de língua alemã, só o site www.hausarbeiten.de, por exemplo, oferece mais de 60 mil textos em mais de 400 disciplinas. "Eles podem ser citados, mas não devem ser plagiados", diz Weber-Wulff. Mas como muitos alunos e estudantes não mostram qualquer escrúpulo em copiar, é preciso controlar as citações, acrescenta.

Plagiadores mudam verbos e adjetivos.Segundo Weber-Wulff, um indício de plágio pode ser a quebra de estilo no texto do aluno ou o uso de palavras complicadas. "Fora isso, basta pegar três a cinco substantivos que se encontram próximos na frase e buscar no Google. Porque o plagiador, em regra, troca adjetivos e verbos, mas teme tocar nos substantivos porque eles podem ter um significado importante", explica.

Detetive eletrônico

Um sinal de que o plágio está ganhando popularidade na era da internet é que já existem vários softwares para combatê-lo. Um desses programas, chamado "Plagiarism-Finder", promete descobrir em 30 minutos se um grupo de palavras ou um determinado texto está disponível na web. Esse software já teria sido instalado mais de mil vezes em escolas e universidades alemãs.

A Universidade de Bielefeld foi a primeira a recorrer a um "detetive eletrônico" em 2003. Ela usa o "Turnitin", um software canadense que compara automaticamente textos de trabalhos escolares ou acadêmicos com conteúdos disponíveis na internet e envia o resultado aos professores.

A Universidade de Hamburgo anunciou no final do ano passado a introdução do "Turnitin", depois de ter descoberto 320 casos de plágio nos últimos anos. Diante das críticas dos estudantes e de peritos em proteção de dados, a reitoria recuou e tornou apenas "voluntária" a submissão dos trabalhos ao controle do "detetive eletrônico".

Weber-Wulff não confia nesse tipo de detetive. "Esses softwares têm sérios problemas em reconhecer determinados plágios. Por exemplo, plágios feitos a partir de traduções ou textos copiados de bancos de dados freqüentemente não são descobertos. Eles sugerem uma precisão que não existe", argumenta.

Multa de até 50 mil euros

A professora de Berlim considera o plágio um "problema social" e sugere que as escolas e universidades instituam comissões de ética para combatê-lo. Até agora, na Alemanha, a punição de plagiadores varia de estado para estado.

Na Renânia do Norte, por exemplo, um estudante que plagiar seu trabalho de conclusão da graduação perde o diploma e está sujeito a pagar uma multa de até 50 mil euros. Mas nem isso parece assustar. Na Universidade da Bochum, uma estudante de Ciências Sociais foi flagrada no começo deste ano. O reitor anulou o diploma e aplicou-lhe uma multa de 10 mil euros. A estudante recorreu da punição.


Geraldo Hoffmann
Disponível em: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,2702569,00.html?maca=bra-destaques_do_dia-1356-html
Como ensinar aos alunos a pesquisarem na Internet?

■ Orientações que deverão ser passadas aos alunos:
1º passo – Crie uma pasta em seu computador para armazenar os documentos que achar interessante na internet sobre o tema pesquisado.
2º passo – Utilize uma ferramenta de busca na internet para encontrar algo sobre sua pesquisa. Para isso utilize palavras-chaves.
3º passo – certifique-se que os sites visitados são confiáveis (os conteúdos encontrados estão corretos e apresentam fontes seguras). Lembre-se, nem tudo que é postado na internet é verídico. Veja alguns sites confiáveis para pesquisa:
► Google acadêmico - scholar.google.com.br/
► Scielo - www.scielo.org/
► E sites de Universidades (UFF, UFRJ, UERJ, UFRRJ, entre outras).
4º passo – leia os artigos, textos, enfim, o que foi selecionado por você como viável para o seu trabalho. Selecione as partes que você deseja incluir, mas não esqueça de citar a fonte de pesquisa. Caso seja um documento eletrônico, além do endereço e autor se houver, diga também quando foi acessado.
Ex: Nome do autor.
Disponível em:
Acessado em:
5º passo: Lembre-se, você poderá utilizar diversas fontes o que geralmente deixa o seu trabalho mais rico, porém todos os autores deverão ser citados. Isso também vale para figuras, quadros, gráficos, tabelas e etc. que não forem criados por você!

Vamos pensar na pirataria?!
O que achamos quando passamos por um camelô e encontramos CDs, DVDs, programas e jogos bem mais baratos dos que os das lojas?! Vou comprar o pirata porque é mais barato! É um roubo o valor que me cobram por este produto!!!
Porém, um produto comercializado com registro paga impostos, emprega diversas pessoas, proporcionam benfeitorias para a população através da arrecadação feita pelo governo e beneficia o autor daquela obra. Pirataria é crime! E plágio também!
Mas, o que é plágio?!
O plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador se apropria indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma. (Wikipédia, http://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%A1gio)
A Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/98) prevê:
“Das Obras Protegidas
Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como:
I - os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;
…”
“Expressas por qualquer meio”. Internet é um meio de publicação. A partir do momento em que alguém posta um conto, um poema, uma crônica, uma frase, qualquer texto INÉDITO, o dono do blog ou site passa a ser o autor, perante a lei, daquela obra e somente ele tem o poder de ceder ou não seu texto para ser exposto em outro local.
Toda criação humana, seja literatura ou quaisquer outros bens podem e DEVEM possuir um “registro de marca”, uma patente ou ter seus direitos autorais reconhecidos, conforme o caso. No caso de obras literárias, se não forem publicadas, devem ser listadas e enviadas à Biblioteca Pública Nacional para o devido registro da autoria. (Sandra Pontes, http://sandrapontes.com/?page_id=816).
Não seria legal se um colega de classe pegasse um trabalho escolar feito por você e colocasse o nome dele e entregasse ao professor, não é mesmo?! Certamente, o professor ficará em dúvida sobre quem de fato fez o trabalho e quem o copiou. E se o professor desse zero para ambos os alunos? Como você se sentiria sendo o autor do trabalho? Certamente é o mesmo sentimento que uma pessoa tem quando sua obra é copiada e publicada sem lhe dar os devidos créditos!